Programa de Controle do Tabagismo de Volta Redonda adota auriculoterapia
- Lucas Brandão

- 13 de out.
- 2 min de leitura
Técnica da Medicina Tradicional Chinesa auxilia pessoas que desejam parar de fumar

O Programa Municipal de Controle do Tabagismo, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda, adotou a prática integrativa da auriculoterapia, técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) que dispensa o uso de agulhas. Os primeiros encontros com a nova abordagem aconteceram na última semana na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Açude I, com a participação de 15 pessoas.
A médica Lena Erickson Teixeira Mazoni, que coordena o programa, explicou que o grupo tem, inicialmente, quatro sessões semanais e depois segue em manutenção com duas sessões quinzenais, totalizando até 12 sessões ao longo do tratamento. “Os profissionais da unidade serão treinados para utilizar a técnica da auriculoterapia durante as quatro primeiras sessões”, informou Lena, acrescentando que o uso da prática integrativa será ampliado gradualmente para outras unidades da Atenção Primária à Saúde.
O Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que também conta com a atuação da enfermeira Ana Emília Moraes, é voltado para pessoas que usam qualquer tipo de tabaco e desejam parar de fumar. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (UBSF) têm o programa, e o processo começa quando o indivíduo procura a unidade mais próxima de sua residência para iniciar o tratamento. Em caso de necessidade, unidades sem grupos formados encaminham os pacientes para locais próximos.
O tratamento é baseado no modelo cognitivo-comportamental, visando à mudança de hábitos e comportamentos relacionados ao consumo do tabaco. O programa é dividido em etapas que duram cerca de um ano. Nos primeiros meses, as reuniões são semanais, com o acompanhamento contínuo dos participantes.
O processo inclui a troca de experiências e informações sobre os sintomas relacionados à redução da nicotina, além de instruções práticas para lidar com a abstinência. Após essa fase inicial, o paciente entra na etapa de manutenção, que pode durar até dois meses, com encontros mais espaçados. Mesmo após o término do tratamento, a unidade continua disponível para atendimento individualizado, garantindo que o paciente não se sinta desamparado durante o processo.
*Com informações da Secom/PMVR
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