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Outubro Verde: Volta Redonda tem queda no número de casos de sífilis congênita

  • Foto do escritor: Lucas Brandão
    Lucas Brandão
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura

Testagem e tratamento no pré-natal são fundamentais para evitar transmissão da doença para o bebê


Outubro Verde
Tratamento é feito de forma gratuita, junto com o parceiro sexual, para evitar a reinfecção da sífilis após o acompanhamento - Foto: Divulgação (Secom/PMVR)

Volta Redonda comemora a redução dos casos de sífilis congênita ano a ano. Até setembro de 2025, foram registrados quatro casos, enquanto em 2024 houve 11 no município. Em 2023, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) notificou 13 casos de sífilis congênita, contra 27 em 2022 e outros 22 em 2021. A queda constante no número de registros da transmissão da doença da mãe para o bebê é motivo de celebração no “Outubro Verde”, mês da campanha nacional de conscientização e prevenção da sífilis e da sífilis congênita.


O resultado positivo se deve a estratégias adotadas pela rede municipal de saúde, como a intensificação da oferta de testes rápidos para sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) no início do pré-natal. As gestantes são acompanhadas pela Atenção Primária à Saúde, nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de Saúde da Família (UBSFs). Quando a doença é detectada, a gestante é encaminhada à Policlínica da Mulher.


“A mãe deve ser testada pelo menos em três momentos: no primeiro trimestre de gestação, no terceiro trimestre e no momento do parto ou em casos de aborto”, explicou a coordenadora da Pediatria do Hospital São João Batista (HSJB), Thais Ferraz, lembrando que, além da testagem para sífilis, a mãe também passa por testes para HIV e hepatites B e C.


O tratamento é feito de forma gratuita, junto com o parceiro sexual, para evitar a reinfecção da sífilis após o acompanhamento. “Nos últimos anos, atualizamos o protocolo de manejo de sífilis adquirida e congênita, qualificamos os profissionais de saúde e fazemos reuniões mensais do grupo envolvido no enfrentamento da sífilis em Volta Redonda”, completou a pediatra.


Município busca certificação pelo trabalho para eliminar a transmissão vertical de HIV e sífilis


Volta Redonda recebeu uma equipe técnica do Ministério da Saúde, em setembro, que avaliou as ações voltadas a evitar a transmissão vertical de HIV e sífilis — quando a mãe passa a doença para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. O município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, é candidato a receber o Selo de Boas Práticas rumo à eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis.


A secretária de Saúde de Volta Redonda, Márcia Cury, explicou que o selo é dividido em três níveis — ouro, prata e bronze — e que Volta Redonda alcançou o nível prata em 2024, já na primeira tentativa.


“Para isso, o trabalho feito pela SMS com as gestantes e mães precisou alcançar diversos índices estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). E tenho certeza de que vamos melhorar ainda mais esta conquista em 2025”, afirmou a secretária, reforçando que a pasta tem ações em diversas frentes para alcançar os índices esperados pelo Ministério da Saúde.

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