Homem é preso em Piraí por estuprar enteada de 14 anos e obrigá-la a usar drogas
- Lucas Brandão

- 14 de out.
- 2 min de leitura
Prisão põe fim a “dias de medo” da adolescente
Policiais civis da 94ª Delegacia de Piraí prenderam, na manhã de hoje (14), um homem de 34 anos, natural do Paraná, acusado de estuprar a enteada de 14 anos e forçá-la a usar cocaína em março deste ano. O suspeito, que usava tornozeleira eletrônica, foi detido em sua residência, no bairro Cacaria, em Piraí, após o mandado de prisão preventiva ser expedido pela Justiça.
"A investigação revelou que, no dia do crime, a mãe da adolescente não estava em casa. Aproveitando-se da ausência, o padrasto obrigou a jovem a consumir cocaína e, em seguida, cometeu o estupro. A menina, abalada e com vergonha, pediu para morar com o pai biológico, mas, inicialmente, não revelou o ocorrido por medo e por ter sido ameaçada", destacou o delegado Antonio Furtado, titular da 94ª DP.
Já morando com o pai, a adolescente sentiu segurança em ir à delegacia de Piraí para denunciar a violência sofrida. Com o depoimento da jovem e o exame pericial que confirmou as agressões, a Polícia Civil iniciou a investigação, e as informações foram cruzadas com o histórico criminal do padrasto, que já tinha anotações por tráfico e estupro no Paraná.
"Esse homem chegou a dizer que faria uma maldade caso ela contasse. Mesmo assim, diante da confiança no nosso trabalho, ela veio até a delegacia acompanhada do pai e fez o registro. A prisão tem um significado profundo para a vítima e representa um divisor de águas. Finalmente, essa jovem vai poder viver em paz, sem o medo diário de conviver com o agressor. Eu a parabenizo pela coragem de romper o silêncio e denunciar o padrasto", destacou o delegado.
O padrasto foi indiciado por estupro, constrangimento ilegal (por forçar a adolescente a consumir drogas) e tráfico. As penas somadas podem ultrapassar 25 anos de prisão.
"Com base nas provas reunidas e na prisão preventiva deferida pela Justiça de Piraí, cumprimos esse mandado com absoluto sucesso. Nosso papel é garantir que vítimas de violência saibam que não estão sozinhas e que a Justiça será feita", concluiu o delegado Antonio Furtado.
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